Nos planos do grupo, também está uma turnê de shows, prevista para começar em março, e eles têm certeza que a música irá agradar a todos. O som do F.U.S.C.A. é uma mistura de estilos, já que cada integrante da banda tem o seu. “Tentamos pegar um pouco de cada um e colocar nesse projeto. O diferencial é que, além de ter três compositores e pessoas que cantam, e todos serem amigos, tem essa mistura. Se fosse só uma pessoa, a gente ia cair no mesmo lugar de todas as bandas, o lugar comum”, ressalta Arthur, que completa. “No show, temos onze músicas nossas e onze releituras. No disco, tem música minha, música da Taty e do Guga está bem assim, e o show também. Para o show, por exemplo, o Digão escolheu uma música que é ‘Mulher de fases’”, pontua. “O show vai ser animado e divertido”, garante Taty. Se depender das fãs herdadas de Rebelde por Arthur e dos fãs já conquistados pela Internet, F.U.S.C.A. certamente será um sucesso.
Digão é o baterista e toca o instrumento há 20 anos. Cheio de tatuagens e já casado, ele se diverte com a turma. “Já acompanhei tudo que é banda, já tive as minhas bandas e vinha fazendo um acompanhamento com a Taty Cirelli há pelo menos quatro anos. Agora estou no F.U.S.C.A., querendo dominar a estrada”, conta ele. Taty também começou cedo. Aos 12 anos já fazia shows, influenciada pelos pais, Silvia e Paolo Cirelli, que também é músico. “Fiz shows, gostei e fiz faculdade de música, sempre investi nessa carreira, toco vários instrumentos. Fiz uma carreira solo, já tive bandas e há alguns anos conheci o Digão. A gente apresentava várias musicas minhas em alguns lugares do Rio”, explica ela, que além de cantora, toca guitarra, teclado e violão na banda, e ainda compõe. “Compor é natural em mim, desde que me entendo por gente faço música, não sei como. Vem na gente, é um talento, uma vontade de se expressar e acabei levando isso muito a sério, vejo como profissão mesmo. Componho muito sobre a minha vida e minhas experiências”, fala. Bendito o fruto entre os rapazes, ela não dá mole pra eles não. “Ela é quem mais zoa entre a gente”, conta Digão.
Guga e Arthur se conheceram fazendo a peça “Os Melhores Anos de Nossas Vidas”, de Domingos Oliveira. Guga também é ator, mas compõe desde os 12 anos. “É uma forma de me expressar. Minha vida é um livro aberto, a gente se expõe na música. Foi natural, aos 14 comecei a tocar e tive a necessidade de começar a musicar minhas poesias. Comecei a compor música e não parei mais”, conta ele, que deixou a carreira de ator um pouco de lado para se dedicar à música. “Continuo atuando, mas não profissionalmente, pelo foco na música. Tenho peças escritas, então pretendo voltar a atuar talvez com uma peça minha e seria muito legal, mas não agora, talvez pela falta de tempo. A prioridade agora é o F.U.S.C.A, vamos cair dentro e fazer um CD lindo”, garante.
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